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Em geral a dieta prescrita no pós-operatório imediato é uma dieta de teste, para avaliar o percurso do alimento no tubo digestório operado e sua evolução é dividida em 4 fases. "A evolução quanto ao tempo de duração de cada fase vai depender da técnica cirúrgica e de acordo com a evolução e aceitação do paciente", explica a nutricionista.

1ª Fase: Dieta Líquida. Volume de 40 a 50 ml, em intervalos curtos de tempo, a cada 30 minutos.

2ª Fase: Dieta Líquida Completa. Volume de 100 ml, fracionada a cada hora.

3ª Fase: Dieta Pastosa. Volume de 100 a 120 ml, fracionada a cada 2 horas.

4ª Fase: Dieta Branda. Volume de 120 a 150 ml, fracionada a cada 2 horas.

Os alimentos são liberados e introduzidos em cada fase da dieta de acordo com a evolução e aceitação do paciente, sendo de responsabilidade do nutricionista realizar essa avaliação e prescrição dietética.

Após as 4 fases do pós-operatório imediato, o nutricionista avaliará cada caso, observando as quantidades de alimentos e os tipos de alimentos que o paciente está ingerindo, bem como sua aceitação, e, caso necessário, realizar os ajustes. Avalia-se também a reintrodução de novos alimentos (ex.: folhosos, integrais etc.); a quantidade de alimentos ingeridos, que, em geral, não deve passar de 200 a 300 gramas por refeição.

O paciente deverá ser orientado quanto à importância da ingestão de alimentos fonte de proteína. As proteínas são utilizadas na reparação e construção dos tecidos do organismo, formação de hormônios importantes para o bom funcionamento do corpo, além de serem necessárias na formação de células de defesa do organismo (função imunológica). "Além disso, devido à rápida perda de peso que ocorre inicialmente, as proteínas são de suma importância, pois poderão ajudar a minimizar a perda de massa muscular e possível queda de cabelo", diz Fernanda.

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