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As contraindicações podem ser locais ou gerais. Exemplos de contraindicações locais são a quantidade insuficiente de osso ou ainda a falta de espaço para colocar o implante. No entanto, tais contraindicações podem ser revertidas com enxertos ósseos e com tratamento ortodôntico, respectivamente. As contraindicações gerais estão relacionadas à saúde geral do paciente, tais como diabéticos e hipertensos descompensados, pacientes que têm osteoporose e fazem uso de alendronatos e bifosfonatos, e pacientes que já tiveram tumor na região da cabeça ou do pescoço e sofreram irradiação.

Não é possível sofrer rejeição do implante dentário, uma vez que o mesmo é fabricado em titânio, o qual é considerado um material biocompatível, ou seja, nosso organismo não reconhece o implante como um corpo estranho. Logo, não tentará expulsá-lo. No entanto, é possível que ocorra a perda do implante por fatores como o hábito de fumar, por contaminação da área cirúrgica, por traumas ou por doenças sistêmicas tais como a diabetes e a osteoporose.

Após a extração dentária, o osso que estava ao redor da raiz vai se perdendo gradativamente, em um processo chamado reabsorção óssea. Quando não existe osso suficiente para fixação do implante, é necessário repor o osso perdido, através de cirurgias de enxerto ósseo. O osso pode ser obtido do próprio paciente ou através de biomateriais.

O paciente deve se conscientizar de que deve ter uma perfeita higiene, assim como deve ter com os dentes naturais. Além disso, deve evitar alimentos muito duros, que podem danificar a prótese, e o controle periódico deve ser feito pelo dentista, ao menos uma vez a cada 6 meses.

 

 

Dra. Flávia de M. Italiani é cirurgiã-dentista (DDS) pela USP - Bauru. Doutora (Ph.D.) em Estomatologia e Biologia Oral pela USP - Bauru. Pós-graduada em Periodontia, Implantodontia e Cirurgia Avançada.

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