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Osteoporose infantil

A osteoporose na infância pode ser classificada de 2 formas: a primária, ou seja, oriunda de alterações genéticas; ou secundária, resultante de vários fatores, como, por exemplo, baixa exposição à luz solar, déficit nutricional (redução de cálcio e vitamina D), problemas hormonais, doenças reumatológicas, renais e intestinais, além do uso crônico de determinados medicamentos.

Na infância é mais silenciosa, ou seja, costuma ser assintomática. Para identificar os pacientes acometidos, é fundamental uma investigação minuciosa de seus fatores de risco nas consultas de rotina no pediatra. No entanto, o sinal primordial da osteoporose é a ocorrência de fraturas após traumas leves durante as atividades da vida diária.

Quanto ao tratamento, é necessário identificar as causas da osteoporose e tratá-las. "Logicamente a prevenção desde a infância é o melhor 'tratamento', pois sabemos que a densidade mineral óssea nos adultos e idosos vai depender do pico de massa óssea adquirido até o final da segunda década de vida", explica o ortopedista Dr. Moisés Cohen.

Uma orientação para os pais, a respeito dos filhos que apresentam fraturas, é que nem toda fratura na infância se deve ao enfraquecimento ósseo. A maioria ocorre por quedas e traumas próprios da idade, sem a presença de osteoporose no filho.

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