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A estimulação da fala pode ser realizada de forma simples, durante uma brincadeira ou no banho. A fonoaudióloga dá alguns exemplos: ao nomear as partes do corpo da criança enquanto a ensaboa ou mostrar as cores dos brinquedos que estão em contato com ela, auxilia-se o processo de aquisição da linguagem. A associação do objeto ao seu nome facilita o aprendizado, por isso é interessante mostrar à criança do que se está falando – é melhor falar do ursinho de pelúcia quando ela estiver com ele nas mãos, por exemplo.

Segundo Renata, a repetição pode ser um facilitador na aquisição da linguagem, pois quanto mais a criança escuta a palavra, maior é sua assimilação com o contexto em que ela se insere. Dessa forma, é fundamental falar corretamente com a criança, desde pequena. Deve-se evitar a fala infantilizada e com pronúncia errada, afinal a criança é um espelho das atitudes dos adultos.

Algumas crianças têm o hábito de inventar palavras para designar determinados objetos, mas a profissional explica que se deve priorizar o uso da palavra certa. "Quanto mais correto o padrão dado à criança, melhor o desenvolvimento da linguagem e do vocabulário", diz ela.

É preciso ficar atento em relação ao processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem na criança. Qualquer atraso percebido deve ser investigado o quanto antes, para que a intervenção necessária seja feita no período correto – uma criança que apresente deficiência auditiva, por exemplo, deixa de balbuciar por volta dos 6 meses, aproximadamente, por não escutar a própria voz.

Se tiver dúvidas com relação ao desenvolvimento da linguagem, o melhor a fazer é procurar um fonoaudiólogo.

 

Renata Alves Torello Viera é fonoaudióloga da Fluyr Saudável. Clínica de Combate à Dor, Reabilitação, Estética, Relaxamento e Bem-Estar

www.fluysaudavel.com.br

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