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É possível curar a doença? A quimioterapia ajuda nesses casos? Como?

A chance de cura no câncer de esôfago está relacionada ao estágio da doença no momento do diagnóstico. Estágios iniciais, que são aqueles em que a lesão está restrita à camada mucosa do órgão, têm chance de cura de até 80% em 5 anos, podendo ser tratado, nesses casos, apenas com uma única modalidade terapêutica. Os casos em que a lesão ultrapassa a primeira camada do órgão ou quando há comprometimento de linfonodos regionais, há necessidade de duas ou mais modalidades terapêuticas para aumentar a possibilidade de cura. A quimioterapia é recomendada, frequentemente associada à radioterapia, nas situações em que a doença ultrapassa a segunda camada do órgão ou quando há comprometimento dos linfonodos regionais. Nessas situações em que a doença se encontra localmente avançada, o tratamento quimioterápico e o radioterápico auxiliam aumentando as taxas de cura em 5 anos, bem como auxiliam no controle local da doença, aumentando o tempo livre de doença, evitando ou protelando sintomas causados pela doença em atividade.

 

 

Dra. Fátima Mrué (CRM 5067) é doutora e mestre pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Atua nas áreas de Oncologia Cirúrgica e pesquisa de neoformação tecidual.

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