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A fobia social

Antes de falar sobre a fobia social, é preciso distingui-la de outras variedades. Na fobia de animais como a lagartixa, por exemplo, existe um objeto que aparentemente deveria ser neutro, mas que acaba carregado de um significado que gera angústia. Na psicanálise, este sentimento refere-se a outro objeto, que acaba se deslocando para o objeto fóbico, gerando a fobia.

A fobia social, entretanto, é diferente. Nela, não há um deslocamento de angústia de um objeto para outro, mas sim a própria situação é angustiante, como, por exemplo, a situação de estar diante dos outros ou em apresentações em público. "O que está em questão no caso é a relação com o outro, em que a pessoa pode ter uma expectativa de atingir um ideal. É isso que está em jogo, diferente de outra fobia em que há um elemento neutro para o qual se desloca uma angústia", diferencia Laura.

 

Sintomas

Se você tem reações em situações de medo como aceleração cardíaca e sudorese excessiva, fique atento, pois pode haver a presença de uma fobia. No entanto, segundo Laura, para ser considerada uma patologia, a fobia tem que interferir na rotina da pessoa. "Se você estabelece todos os seus horários de acordo com aquela causa da fobia ou deixa de fazer coisas devido a ela, isso acaba tendo um impacto muito grande na vida do indivíduo", completa.

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