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Tratamentos da fobia

Os tratamentos para a fobia vão de acordo com a forma como a patologia é interpretada. Por um lado, ela pode ser vista como algo que vem de fora e atinge o ser humano, como um agente externo que acomete e provoca um dano. Por outro lado, existe outra compreensão, que trata aquele medo como algo constitutivo do ser humano e que pode ser utilizado a favor do crescimento da pessoa.

Na psicanálise, o sofrimento abre uma porta para um conhecimento mais profundo de si mesmo, permitindo um mergulho nas questões psíquicas mais profundas e utilizando o próprio sofrimento constitutivo do ser humano como meio para um crescimento, o que não exclui, em alguns casos, a necessidade de medicação. "Isso não significa que aquele sofrimento não esteja num grau tão grande que seja necessário realmente amenizar aquele sofrimento, no sentido de encaminhar para um psiquiatra, que medica e aquela angústia toma uma dimensão contornável", ressalta a psicóloga.

Em sua tese de doutorado, Laura estudou uma nova abordagem para o tratamento, que utilizava imagens relacionadas à fobia do paciente. "A partir das imagens, a pessoa começa a associar. Logo, observei que houve um desenvolvimento mais rápido e intenso, pois a questão da imagem tem a ver com inconsciente. No estudo de caso em que trabalhei, foram menos de 6 meses de tratamento e entendo que houve uma mudança bastante profunda", conclui.

 

 

Dra. Laura Carmilo Granado é doutora em Psicologia Clínica pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Sua dissertação e tese versaram sobre tratamentos para a fobia. Tem diversos artigos nacionais e internacionais sobre o tema e tem ampla experiência clínica na área das fobias. É psicóloga clínica e atende em consultório.

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