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Um estudo realizado com 57 jovens vítimas de derrame cerebral na Universidade Estadual de Wayne, nos Estados Unidos, revelou que um em cada sete indivíduos recebeu o diagnóstico errado da doença. Consequentemente, o paciente foi para casa sem o tratamento adequado.

Popularmente chamado de derrame, o acidente vascular cerebral (AVC) ocorre com mais frequência em pessoas maiores de 65 anos. Porém, ele também pode acontecer em indivíduos com 45 anos ou menos, com prevalência aproximada de 10 a 15%.

Para o médico neurologista e professor da faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu, Rodrigo Bazan, a grande questão do parecer AVC e não ser, como ocorreu na pesquisa norte-americana, é o que a medicina chama de "Simuladores de AVC" ou "Stroke Mimic", termo americano utilizado para descrever a situação.

"Quando a gente suspeita de um AVC? Quando o indivíduo subitamente apresenta um déficit, que muitas vezes chamamos de focal. A pessoa apresenta boca torta, confusão mental, paralisia em parte do corpo, alteração súbita na visão. No indivíduo idoso, a primeira suspeita é um AVC. No indivíduo jovem, não necessariamente se pensa nessa hipótese", explica Rodrigo.

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