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Mas como diferenciar a distimia da depressão? De acordo com a psicóloga, no caso da depressão, o indivíduo apresenta comportamentos mais explícitos e evidentes, de repente passa de um estado aparentemente normal para outro predominantemente triste, pensando em morrer, com pensamentos negativos. "Neste caso a percepção é clara de que esta pessoa apresenta um comportamento bem diferente do anterior. Na depressão existe uma ruptura que na distimia não é facilmente percebida, o indivíduo não sabe o momento em que começou a apresentar os sintomas", explica ela.

O distímico se apresenta sempre desanimado, levemente deprimido, reclamando de tudo e de mau humor e comenta-se que sempre foi assim. Existe uma queixa da família a respeito de sua forma de levar a vida, sem os contatos sociais, falta de atividades normais da idade e problemas em manter o emprego.

Costuma aparecer na infância ou na adolescência, mas estudos apontam que a distimia na faixa etária dos 60 anos tem se mostrado bastante considerável. A distimia pode se manifestar também no idoso. Queixas de dores constantes sem fundamento, isolamento, mau humor e falta de ânimo. "Busque um diagnóstico, não julgue ser um comportamento comum das pessoas da terceira idade", diz Daniela, que também afirma que a doença é mais comum em mulheres.

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