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O governo do estado de São Paulo, em parceria com o Poder Judiciário, iniciou em janeiro uma parceria que prevê a internação compulsória de dependentes de crack na cidade de São Paulo. A medida deve trazer mais agilidade nos processos de internação e será possível com a implantação de um anexo do Tribunal de Justiça no Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod).

De acordo com os defensores da ação, a parceria só aplicará as internações em casos em que o paciente não tem condições de decidir sobre o seu próprio futuro, colocando em risco não só a sua saúde, como a de outros. Ela também deve ser aplicada em último caso, quando todas as outras possibilidades de ação consentida forem esgotadas.

No entanto, não são todos os brasileiros que pensam desta forma. Alguns setores da sociedade também se posicionaram contrariamente à medida "higienista", que teria como verdadeiro objetivo a retirada de viciados de crack da "Cracolândia", localizada na região central de São Paulo. Além disso, muitos defendem que a decisão não resolve o problema e viola os direitos humanos.

Para discutir o tema com mais profundidade, convidamos o médico psiquiatra e especialista em dependência química, Dr. Valdir Ribeiro Campos, que falou sobre o poder de devastação da droga e como ela é difícil de ser tratada.

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