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O controle da raiva

Uma das perguntas comuns no que diz respeito à raiva é sobre a diferente forma com que as pessoas lidam com ela. Por que alguns reagem mais violentamente e outros conseguem, de certa forma, domá-la? De acordo com o psicólogo, as reações não são de identidade comum, sendo que alguns nascem preparados para reagirem agressivamente, enquanto outros nascem mais pacatos ou menos reagentes a perdas.

"Sobre essas características, ainda opera uma extensa história de aprendizagem que nos leva a aprender formas mais ou menos socialmente aceitas. Essa aprendizagem tem relação com habilidades para reaver o que foi retirado. Por exemplo, pessoas com maior habilidade de obtenção, em geral, tendem a reagir com menos raiva, assim como pessoas que agem mais para o bem coletivo tendem a reagir com menor intensidade de raiva", afirma Roberto.

Se por um lado controlar a raiva pode parecer algo não tão simples, por outro existem formas de perceber a situação e tentar amenizá-la. O primeiro passo é perceber o que está por vir, já que a raiva frequentemente não é um estado abrupto, mas que se forma por pequenos episódios que se sucedem. "Nessas condições, perceber-se enraivecendo pode ser um sinal de que algo importante deve ser feito para impedir a afronta, de forma que não ocorra o episódio raivoso ou agressivo", ressalta Roberto.

Em geral, ainda segundo o psicólogo, outras questões importantes devem ser destacadas. Há também situações hierárquicas, de poder de uns sobre outros e de frustração que não são de fácil manejo nem de estabelecimento verbal de limites. Porém, é sempre melhor fazer uma intervenção no começo do processo do enraivecer-se.

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