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Todos nós buscamos varrer da consciência tudo o que nos parece desconfortável, mas as festas de final de ano teimam em atiçar nossas lembranças, reativar velhos sentimentos, desencadear intensas emoções.

As lembranças da infância se revigoram, tornando-nos mais sensíveis, com possibilidades de sentimentos de vulnerabilidade, emotividade e às vezes até desamparo.

Uns guardam lembranças negativas dos Natais e Réveillons passados, porque não eram comemorados com alegria, outros ficam muito ansiosos com medo de que as pessoas não se lembrem dele e não o procurem.

Para outros, é motivo de muita festa.

Podemos e devemos valorizar esses dias como dias especiais e comemorar da melhor maneira possível. Tentar deixar os medos, preocupações ou aborrecimentos de fora, e procurar fazer coisas que nos tragam alegrias. Buscar estar perto de pessoas que gostamos, que nos façam bem e curtir o amor e carinho que eles podem nos dar. A vida é um dom e merece ser bem vivida, mesmo com seus altos e baixos.

As emoções despertadas pelo Natal são bastante complexas e a melancolia é sempre muito presente para uns. Já outros têm a fantasia do Natal perfeito, onde só haja harmonia e confraternizações. É uma época de festas em família, e é comum ficarmos mais sensíveis, emotivos, mais suscetíveis aos sentimentos e atitudes daqueles que amamos.

O fato do Natal e do Réveillon serem tão próximos traz uma grande dose de emoções. Vivemos então dias intensos e carregados de significações.

Um aspecto muito importante é que no período dessas duas festas as imagens das propagandas e dos programas de TV são sempre de pessoas extremamente felizes, festejando essas datas.

Parece haver a nossa volta uma cobrança, uma exigência interna e externa de que temos também de estar muito alegres e com espírito de comemorações. Assim, não há espaço para tristeza. A verdade é que temos todo o direito de ficar tristes e de chorar, pois nossos pensamentos, sentimentos e emoções devem ser livres.

Podemos também vivenciar o Natal como uma oportunidade de encontros e reencontros, tentar ser mais tolerantes com as falhas dos outros, porque também temos as nossas, e procurar valorizar o que há de bom nos nossos familiares.

Aproveitar esse momento para a troca de afeto e carinho, sempre que for possível.

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