Índice deste artigo:

mulher-pele-flor

Alimentação adequada, condições de higiene, atividade física e medidas de prevenção: vários são os fatores que podem ajudar na busca por uma vida mais saudável. Porém, o que muitas pessoas esquecem é que a mente também tem um papel importante nesse processo, dada a influência das emoções no nosso estado de saúde.

Um bom exemplo da interferência do estado emocional de uma pessoa em sua saúde é a pele. Conhecida por ser o maior órgão do corpo humano, ela reflete todas as reações nervosas que um indivíduo pode ter, como ocorre na psoríase e no vitiligo, doenças que sabidamente têm um desencadeante emocional muito grande.

"No nosso organismo existem substâncias chamadas de neuropeptídeos, que fazem a comunicação entre o sistema nervoso central e a pele. Os neuropeptídeos fazem com que qualquer dissabor ou alteração emocional possa ter repercussão na pele através de impulsos nervosos", explica o médico dermatologista Valcinir Bedin.

Além da psoríase e do vitiligo, existem várias manifestações cutâneas de menor gravidade que podem ser relacionadas aos estados psíquicos. Entre elas, pode ser citada a neurodermite, uma espécie de alergia em que o paciente se queixa de uma coceira sempre no mesmo lugar do corpo, assim como a dermatite factácia, um comportamento característico por agressões ao próprio corpo, como arrancar pedaços de pele com as unhas.

"A tricotilomania é uma doença do sistema emocional de difícil tratamento na qual o indivíduo tem uma compulsão por arrancar fios de cabelo e, muitas vezes, comê-los. Normalmente, a psicoterapia e medicamentos psicotrópicos devem ser associados para que se tenha sucesso no tratamento", destaca Bedin.

Publicidade