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Muitas pessoas confundem e relacionam o Yoga à prática de uma atividade física, principalmente no Ocidente, onde ele está associado à prática das posturas (asanas). No entanto, o Yoga é um complexo cultural e filosófico que envolve o praticante como um todo, conduzindo-o na direção do sagrado e da união do ser individual com o ser universal.

"Para atingir o seu objetivo, o Yoga utiliza técnicas de meditação, exercícios de respiração, posturas, o estudo de textos sagrados, o autoestudo, rituais, etc. Dessa forma, as posturas representam menos do que a ponta do iceberg do Yoga, mas para muitos, infelizmente, a parte é tida como o todo", opina o especialista em Fisiologia do Exercício, Rui Ferreira Afonso.

Da mesma forma que os riscos de uma atividade física dependem de como ela é feita, as posturas também, afinal o corpo é usado como instrumento e, por isso, estamos sujeitos às suas leis. Porém, em geral, os riscos de uma atividade física são muito baixos e, no caso do Yoga, eles são menores ainda.

"Algumas linhas de Yoga, como o Ashtanga Vinyasa Yoga, são mais vigorosas e intensas. Portanto, se feita sem critério, pode, sim, gerar lesões. No entanto, há princípios que protegem o praticante e as posturas devem ser feitas levando-se em consideração o conforto e a estabilidade, sendo que não há busca pela performance", explica Rui.

No corpo humano, existe uma série de princípios básicos que devem ser considerados, como os anatômicos, os fisiológicos e os biomecânicos. Ao ensinar as posturas, além dos princípios do próprio Yoga, os princípios básicos que regem as articulações, os músculos e os sistemas do corpo também são muito importantes, o que minimiza os riscos.

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