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Foi divulgado pelo programa da ONU contra a AIDS, o Unaids, um relatório que revela avanços importantes no combate à doença.
De acordo com o documento, intitulado "Juntos vamos acabar com a AIDS", em 2005, 2,2 milhões de pessoas morreram por causa da doença, já em 2011 esse número caiu para 1,7 milhão, o que revela uma queda de 24% de mortes por AIDS.
Outras informações do relatório dizem respeito ao tratamento aos soropositivos. Em 2011, 8 milhões de pessoas com HIV em países subdesenvolvidos recebiam tratamento adequado, contra 6,6 milhões em 2010, o que representa um aumento de 20%. Apesar do número substancial de pessoas que estão iniciando o tratamento, isso ainda é pouco e representa pouco mais de metade (54%) dos 14,8 milhões de pessoas que deveriam fazê-lo.
Ainda de acordo com o documento, em 2011, 57% das 1,5 milhão de mulheres soropositivas grávidas foram tratadas com antirretrovirais, para evitar a transmissão do vírus aos bebês, já em 2010, 48% receberam tratamento.
Segundo o relatório, 81 países aumentaram seus investimentos nacionais para a AIDS em mais de 50% entre 2006 e 2011, e o investimento mundial para combater a epidemia, no ano passado, chegou a US$ 16,8 bilhões.
O relatório também destaca os progressos significativos que têm sido feitos para reduzir novas infecções pelo HIV em crianças. Desde 2009, as novas infecções em crianças caíram cerca de 24%. Cerca de 330 000 crianças foram infectadas em 2011, quase a metade do que no pico da epidemia em 2003 (570 000).
O objetivo da Unaids é tratar 15 milhões de soropositivos até 2015 e, segundo o relatório, a melhora nos índices mostra que o mundo está caminhando para "uma geração livre da AIDS". Apesar dos avanços, o número de soropositivos no mundo aumentou. Só em 2011 foram 2,5 milhões de novas infecções, o que totalizou 34,2 milhões de infectados.
Fonte: Unaids
Você sabia que o sedentarismo pode provocar tantas mortes quanto o tabagismo? É o que sugere um estudo publicado na revista médica Lancet, a poucos dias do início dos Jogos Olímpicos de Londres, no próximo dia 27 de julho.
Segundo a publicação, a estimativa é de que um terço dos adultos não tem praticado o recomendável de atividades físicas, o que tem causado aproximadamente 5,3 milhões de mortes anualmente em todo o mundo.
De acordo com a equipe de 33 pesquisadores, que conta com o brasileiro Pedro Hallal, da Universidade Federal de Pelotas, o problema é tão grave que deve ser tratado como uma pandemia mundial. "Com as Olimpíadas 2012, esporte e atividade física vão atrair uma tremenda atenção mundial, mas, apesar do mundo assistir à competição de atletas de elite de muitos países, a maioria dos espectadores será de sedentários", afirmou Pedro.
Apesar de a inatividade física matar tanto quanto o tabagismo em números, a comparação é contestada por alguns especialistas, já que o número de fumantes é bem menor do que o de sedentários. Para a pesquisadora do Instituto de Pesquisa de Câncer da Grã-Bretanha, Claire Knight, parar de fumar ainda é a melhor maneira de conter as mortes quando se trata da prevenção de câncer.
Brasil: um país de sedentários
O estudo divulgado pela revista Lancet trouxe números alarmantes sobre o Brasil, que é um dos países da América Latina com a população mais sedentária, ao lado da Argentina e da República Dominicana. Segundo os dados, o estilo de vida sedentário dos brasileiros é responsável por até 13,2% das mortes por doenças como diabetes e câncer de mama e cólon, assim como problemas cardíacos.
Para evitar tais problemas, o estudo complementa que os adultos devem fazer, semanalmente, até 150 minutos de exercícios moderados como ciclismo, jardinagem, caminhadas, entre outros.
Fonte: BBC Brasil
Você já se imaginou comendo insetos? Saiba que essa prática culinária, tradicional em alguns países do Oriente como China e Cingapura, também pode chegar ao Brasil nos próximos anos.
A ideia é bastante simples. Uma empresa brasileira, voltada para alimentação de peixes e aves a partir de insetos, agora tenta buscar uma autorização das autoridades sanitárias do país para desenvolver uma nova linha de produção, desta vez voltada para o consumo humano.
A autorização do governo, porém, não deve ser o único obstáculo encontrado pela empresa brasileira. Segundo o seu fundador, Luiz Otávio Pôssas, as barreiras culturais serão o grande desafio para o sucesso do seu projeto. "Quando eu era jovem, todos achavam um absurdo o hábito japonês de comer peixe cru. Esse preconceito não existe mais", afirmou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.
Para atrair a atenção das pessoas, recentemente foi criado um quiosque na cidade de Betim, Minas Gerais, onde foi feita a degustação de insetos misturados com chocolate, macarrão ou até mesmo preparados à milanesa.
Além de grilos, outros insetos farão parte da nova linha de produção serão baratas, formigas, moscas e escaravelhos, que também podem ser produzidos em forma de farinha a fim de "amenizar" a má impressão deixada pelos animais.
Fonte: EFE
Na mesma semana em que aprovou o primeiro medicamento para a prevenção do vírus da Aids, a Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) volta a ser assunto principal no noticiário de saúde. Nesta terça-feira (17), a agência deu o seu OK para a venda do Qnexa, um medicamento poderoso para o tratamento da obesidade.
Desenvolvido pelo laboratório americano Vivus, o Qnexa foi aprovado para a aplicação a pessoas obesas, com índice de massa corporal (IMC) acima de 30, além de indivíduos acima do peso (IMC acima de 27), desde que tenham alguma doença relacionada, como pressão alta, diabetes e colesterol alto.
Após testes clínicos realizados com 3.700 pacientes com sobrepeso ou obesos, foi verificado que aqueles que ingeriram altas doses do medicamento perderam até 8,9% do peso quando comparados a outros pacientes que tomaram apenas as pílulas do placebo, um dispositivo para controle do efeito de drogas.
Segundo o especialista em diabetes e que participou na assessoria dos estudos, Dr. Abraham Thomas, as novas drogas não substituem as mudanças no estilo de vida, mas podem ser importantes ferramentas. "A obesidade é um dos maiores problemas que encaramos nos cuidados com a saúde e precisamos de mais ferramentas para ajudar as pessoas a perder peso", afirma.
Apesar dos benefícios oferecidos pelo Qnexa àqueles que sofrem com a obesidade, a agência americana deixou claro que o medicamento, composto por pentarmina e topiramato, não deve ser ingerido durante a gravidez, já que pode causar danos ao feto durante o tratamento.
Fonte: WebMD
Quando pensamos em métodos contraceptivos para homens, logo nos vêm à cabeça as camisinhas e a vasectomia, certo? Porém, em um futuro próximo, esse panorama deve mudar. Nos Estados Unidos, cientistas de um instituto de pesquisa obtiveram bons resultados nos testes de um novo gel anticoncepcional para homens, segundo um estudo apresentado em um congresso de endocrinologia realizado anualmente.
Para inibir a produção de espermatozoides, o produto apresentado pelos médicos do Instituto de Pesquisa Biomédica de Los Angeles combina dois tipos de hormônios: a testosterona, hormônio masculino, e a "nestorone", uma variação sintética do hormônio feminino progesterona.
Atualmente, a vasectomia é um dos métodos contraceptivos disponíveis no mercado mais eficazes, mas que possui a desvantagem de ser irreversível na maioria dos casos. Desta forma, a busca por um novo contraceptivo masculino envolve grupos de pesquisa no mundo inteiro e começa a obter resultados com a descoberta do novo gel.
De acordo com os números obtidos na pesquisa, cerca de 89% dos homens que participaram dos testes apresentaram redução na contagem dos espermatozoides a níveis considerados baixos para o risco de fecundação do óvulo.
Técnica reversível
Diferentemente da vasectomia, que nem sempre é reversível, a aplicação do gel na pele tem efeito provisório, ou seja, a fertilidade masculina é restaurada assim que o produto deixa de ser utilizado. Além disso, outra vantagem da técnica é que ela não causa efeitos colaterais como alterações nos níveis de colesterol e acne.
Apesar dos resultados positivos, ainda não há previsão para que o produto seja lançado no mercado.
Fonte: G1
