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Como é o tratamento?

O tratamento da neuropatia diabética é bem parecido com o tratamento do diabetes de um modo geral: manter um controle rígido sobre os níveis de glicose evita complicações, incluindo danos ao nervo. No DCCT (Estudo de Complicações e Controle da Diabetes), os pacientes que receberam tratamento agressivo de insulina e mantiveram baixo de forma razoável o açúcar no sangue reduziram os riscos que correm com a neuropatia em 60% (os pacientes do DCCT que mantiveram seu açúcar no sangue baixo por uma média de 6,5 anos também eliminaram os riscos de cegueira e doença renal).

 

Os mais recentes tratamentos para diabetes:

Um dos produtos que promete acabar com o desconforto das picadas é a insulina inalável. Trata-se de uma insulina com ação rápida, que pode ser empregada antes das refeições, por meio de um aparelho parecido com um inalador.

Outro tipo de tratamento é o transplante pancreático e o transplante de ilhotas. Combinando o transplante de rim e pâncreas, o procedimento diminui a rejeição imunológica, quando comparado com o transplante único do pâncreas. No entanto, há dois desafios para esse tipo de tratamento: o número de doadores e a rejeição do órgão transplantado.

Para o futuro, a grande promessa são as células-tronco.


Você é um profissional que trabalha com pesquisas sobre o tema. Fale-nos um pouco mais sobre o que há de novo em seus estudos.

E há o meu trabalho específico, onde busco uma alternativa barata e natural: já é notório que a pectina (componente mais importante na união das paredes célulares das plantas e frutas) diminui a absorção de gorduras e carboidratos, combatendo os picos de insulina. Transformando-se em gel no tubo digestório, a pectina “arrasta” a glicose e o colesterol dos alimentos. Substituí a metodologia utilizada para a pectina (pois a maioria dos alimentos ricos em pectina são também ricos em açúcar) e passei a abordar simplesmente a celulose associada a substâncias como heterosídeos e taninos de plantas como a Bauhinia (pata-de-vaca), chá-verde e erva-mate. Em minha pesquisa, calculei as proporções que acredito serem ideais para a celulose se manter no tubo, protegendo-o, blindando-o, contra os excessos na absorção. Então, os alimentos, independentemente da pectina, irão percorrer o tubo sem serem excessivamente absorvidos. Então, as substâncias dessas plantas atuam combatendo a glicemia. Hoje tenho dado cursos on-line e presenciais sobre este método, simplificando-o para leigos.

 

 

Dr. Valdir Antônio é Doutor em Bioquímica pela Universidade Estadual do Paraná, Mestre em Bioquímica pela Universidade Federal de Pernambuco e tem experiência na área de Bioquímica, com ênfase em Nanotecnologia Farmacêutica, atuando principalmente nos seguintes temas de pesquisa: alternativas para auxiliar no tratamento de diabetes, câncer e anemia falciforme. Contato: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

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