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Enumerando sete dicas, a especialista orienta como agir mediante uma convulsão:

Em primeiro momento, mantenha-se calmo e tente acalmar as pessoas ao redor;

Não coloque ABSOLUTAMENTE NADA na boca do paciente. Ele não pode ingerir ou cheirar nada durante a convulsão;

A convulsão tem 3 fases: tônica (endurecimento geral), clônica (movimentos repetitivos) e a fase de relaxamento. Nesta última fase, deve-se virar o paciente de lado, pois nesse momento ele apresenta muita secreção pulmonar e salivação, podendo ter dificuldade para respirar devido à secreção e à musculatura da língua relaxada;

Não tente manipular ou imobilizar o paciente na fase tônica, você pode provocar contusões e fraturas nele;

Não dê tapas na face do paciente, espere ele recuperar a consciência e sente-o. Faça perguntas simples, como: “qual é o seu nome”, “aponte para a porta”;

Deixe-o dormir, pois ocorrerá sonolência e fadiga após uma convulsão;

Leve-o ao hospital se a convulsão teve duração superior a cinco minutos ou se houve alguma queda importante.

 

 

Dra. Joyce lembra “que é importante ressaltar que a epilepsia não é uma doença contagiosa, poucas pessoas têm epilepsias que levam ao retardo mental.” Portanto, os pacientes querem e precisam trabalhar, ter filhos, estudar, enfim, ter uma vida normal como as outras pessoas. A dificuldade social que eles apresentam devido ao grande estigma que a afecção leva consigo gera problemas mais amplos, como depressão, baixa autoestima e desemprego.

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