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Como a camisinha masculina deve ser colocada? E a feminina?

A camisinha masculina deve ser colocada logo após a ereção e antes da penetração, pela possibilidade de liberação de sêmen mesmo antes da ejaculação. É importante pressionar a extremidade do preservativo, para retirar o ar e reservar esse espaço para acomodar o volume do ejaculado seminal, e depois envolver todo o pênis, desde a glande até a sua base. Esses cuidados são fundamentais para manter a integridade do preservativo e reduzir os riscos de falhas do método. Além disso, recomenda-se retirar o pênis da vagina em seguida à ejaculação, para reduzir a possibilidade de extravasamento do sêmen.

A camisinha feminina oferece como vantagens a proteção dos genitais externos e não dependência do parceiro para o seu uso. Deve ser colocada antes do contato genital, cobrindo o canal que se estende da vulva até o colo do útero. Para tanto possui dois anéis flexíveis; um deles – fechado – é inserido no fundo vaginal, sustentando o revestimento do colo uterino, e o segundo anel – com abertura – permanece na vulva, mantendo a permeabilidade da vagina. Após a ejaculação, retira-se o preservativo apertando e torcendo o anel externo.

 

É importante sempre combinar um método de barreira com outro método contraceptivo? Por quê?

Essa combinação, denominada como dupla proteção, refere-se ao uso de um método contraceptivo associado ao preservativo – masculino ou feminino. Deve e pode ser usada em todas as relações sexuais, pelo destaque dos preservativos como o único método capaz de proteger contra doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a AIDS.

 

Quais são as chances de que a camisinha masculina falhe?

A probabilidade de falha é estimada pelo Índice de Pearl – pelo número de gestações entre 100 usuárias do método ao longo de 12 meses. Para a camisinha masculina as chances de gestação não intencional são de 2 a 15% e dependem do uso correto e consistente do método.

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