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Quais os sintomas?

As pacientes com CVV normalmente apresentam prurido, ardor, dispareunia (dor na relação sexual) e pela eliminação de um corrimento vaginal em grumos, semelhante à nata de leite. Com freqüência, a vulva e a vagina encontram-se edemaciadas (inchadas) e hiperemiadas (avermelhadas), algumas vezes acompanhadas de ardor ao urinar e sensação de queimadura. As lesões podem estender-se até a região perianal e inguinal. O corrimento, que geralmente é branco e espesso, é inodoro e, quando depositado nas vestes a seco, tem aspecto farináceo. Em casos típicos, nas paredes vaginais e no colo uterino aparecem pequenos pontos branco-amarelados. Os sintomas se intensificam no período pré-menstrual, quando a acidez vaginal aumenta.

 

Como é feito o diagnóstico?

Algumas vezes o diagnóstico é clínico, ou seja, através da observação dos sinais e sintomas pelo próprio médico. Os métodos diagnósticos conclusivos mais utilizados para a CVV são o exame direto a fresco ou corado da secreção vaginal (Papanicolaou, Gram, Giemsa ou Azul de Cresil). A identificação da espécie envolvida através da cultura específica para leveduras não tem sido empregada na prática diária, sendo indicada em casos que a sintomatologia é muito sugestiva e todos os exames anteriores apresentaram-se negativos, ou na recorrência, para identificar a espécie responsável pelo processo.

 

Existe um grupo de pessoas mais atingido pela doença?

Pacientes acometidas por doenças que levem a uma diminuição da capacidade de resposta imunológica, como diabetes e também usuárias crônicas de corticosteróides, podem ser mais acometidas por CVV. Podem também facilitar o desenvolvimento da infecção a gravidez, o uso de antibióticos, de terapias hormonais, de contraceptivos hormonais, o hábito de usar roupas muito justas ou de fibras sintéticas, uma dieta alimentar muito ácida, o tipo de higiene pessoal (no sentido ânus para a vagina) ou com duchas vaginais e o tipo de práticas sexuais.

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