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Existe tratamento para o neuroblastoma?

Certamente, mas antes é necessário avaliar bem cada caso para saber qual é a gravidade da doença. As modalidades que tradicionalmente podem ser utilizadas no tratamento do paciente com este tumor são: cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

A escolha e a intensidade dos tratamentos dependem do tipo de neuroblastoma e pode abranger desde conduta expectante (observação) até transplante de medula óssea. Vale ressaltar que o impacto do transplante de medula na sobrevida a longo prazo da criança com neuroblastoma ainda está em estudo.

Nas crianças com doença avançada ou com tumores agressivos é necessário o tratamento quimioterápico agressivo e posteriormente uma complementação com terapia de consolidação e controle da doença residual (células malignas que não foram destruídas com o tratamento e ficam “escondidas” no corpo).

As perspectivas futuras recaem no desenvolvimento de novas drogas e no tratamento biológico com derivados do ácido retinóico, anticorpos monoclonais entre outros.

 

 

Dra. Eliana M. Caran é oncologista pediátrica do Instituto de Oncologia Pediátrica de São Paulo.

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