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O diagnóstico da EM requer uma correta caracterização da história e um exame clínico detalhado. Os exames complementares, por sua vez, auxiliam muito no diagnóstico. Dentre os principais, destacam-se a ressonância magnética e o liquor.

O tratamento destes pacientes é direcionado aos surtos, em geral, com altas doses de corticoide endovenoso; e à manutenção, com imunomoduladores, também administrados via intramuscular ou subcutânea. Mais recentemente, tornou-se disponível, inclusive no Brasil, formulação oral (através de comprimidos) para o tratamento imunomodulador.

A EM pode ter uma apresentação clínica muito variada, com sintomas neurológicos recorrentes que podem "melhorar" por si só com o tempo (perda da visão, alteração de sensibilidade, dificuldade para caminhar, etc.). Assim, o primeiro cuidado necessário com a EM é saber que existem diversas outras doenças neurológicas e não neurológicas que podem se "confundir" com ela.

 

 

Dr. André Felício, CRM 109.665, neurologista, doutorado pela UNIFESP/SP, pós-doutorado pela University of British Columbia/Canadá e médico pesquisador do Hospital Israelita Albert Einstein/SP

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