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Cirurgia de remoção das amígdalas

Uma das opções para quem sofre de amigdalite frequentemente é a remoção das amígdalas.

Os riscos da amigdalectomia (remoção das amígdalas) não incluem a perda das defesas da pessoa. Amígdalas que sofreram muitas infecções são amígdalas doentes que não servem mais como órgão de proteção. Outras regiões do corpo, gradativamente, acabam substituindo a função da amígdala. Perda da proteção do organismo não deve ser uma preocupação ao se optar pela remoção da amígdala.

Os riscos maiores da cirurgia incluem o risco da anestesia geral e o da hemorragia. A mortalidade é baixíssima, mas existe, e é relatada sua ocorrência em 16.000 a 35.000 cirurgias. O risco de sangramento fica em torno de 1% a 5%. Isso significa que há 95% a 99% de chance de não haver hemorragia, porém, há 1% a 5% de chance de isso ocorrer. A hemorragia pode ocorrer semanas após a cirurgia e, se não tratada adequadamente, pode levar à morte.

Há outras possíveis complicações mais raras, como alteração da voz, que pode tornar-se anasalada de forma permanente. Pequenas alterações na voz são comuns e normalmente duram menos de 30 dias.

 

Luthiana Frick Carpes é especialista em Otorrinolaringologia Pediátrica no "BC Children's Hospital" em Vancouver, Canadá. Mestre em Pediatria pela PUCRS. Colaboradora do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital São Lucas da PUCRS e do Hospital Mãe de Deus.

www.luthianacarpes.com.br

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