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Segundo o fisioterapeuta Dr. Maurício Ferreira, existe a escoliose e a atitude escoliótica. A atitude escoliótica melhora quando o indivíduo deita, daí as curvaturas inadequadas desaparecem. Uma grande parte da população apresenta um desequilíbrio muscular imposto pelas nossas rotinas diárias. Na fase escolar, devido à grande carga de peso que os alunos são obrigados a carregar, há chance de sobrecarregar a coluna vertebral. Isso gera desequilíbrios e más posturas. Outro exemplo é o trabalhador que adota uma posição viciosa no trabalho, passando grandes jornadas de trabalho se adaptando a uma postura, provocando desvios. O próprio processo de envelhecimento causa prejuízos estruturais (no aparelho locomotor – ossos, articulações e músculos).

A escoliose em si não gera quadro sintomatológico. O estresse das estruturas da coluna vertebral devido ao alto grau de sobrecarga sim. O que é mais comum de se encontrar são os sinais, que um profissional qualificado consegue visualizar no paciente. O nosso corpo tem o potencial de adaptação e isso acontece constantemente. Normalmente os problemas aparecem em cima das áreas de maior compensação, que são áreas de hipermobilidade geradas para suprir as necessidades de outras com pouca mobilidade ou hipomobilidade. Ao longo do processo as estruturas, como as articulações, podem apresentar uma dor bem pontual e localizada, os ligamentos geram dor e uma queimação por estarem sendo estirados. A lesão do disco intervertebral pode comprimir uma raiz nervosa e gerar dor irradiada para um membro, os músculos causam dor ao movimento. Dessa forma é possível entender que normalmente o quadro álgico aparece depois de algum tempo que a patologia já está instalada.

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