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Ela pode ter diversas causas, como a Sífilis otogênica (infecção por sífilis), Hidropsia Endolinfática Tardia (vertigem em paciente com perda auditiva profunda), Síndrome de Cogan (doença autoimune), Vestibulopatia recorrente (vertigem semelhante sem os sintomas auditivos). No entanto, na maioria dos casos, a causa é desconhecida.

Ainda não se sabe se a hidropsia decorre do aumento de produção, bloqueio da absorção ou bloqueio do fluxo da endolinfa. Várias teorias têm sido propostas para explicar como a teoria endolinfática dá origem a surtos de vertigem e à perda auditiva flutuante, mas nenhuma está definida como etiologia até então. Algumas teorias:

a) Alteração da permeabilidade das membranas da orelha interna altera a concentração iônica da endolinfa e na pressão osmótica dos líquidos da orelha interna.

b) Alterações vasculares. Essa doença é mais frequente em pacientes com enxaqueca.

c) Alergia por alimentos.

d) Alterações hormonais, como hipotiroidismo, insuficiência de estrógenos, elevação do hormônio antidiurético (ADH) ou aumento de insulina.

e) Estresse celular.

f) Teorias imunológicas, como depósitos de anticorpos (IgG) no saco endolinfático.

g) Alterações do fluxo da endolinfa, como deficiências na drenagem, como a hipoplasia do aqueduto vestibular.

h) Genética e fatores ambientais, como infecções, traumas...

Não existe nenhum teste único que estabeleça o diagnóstico da Doença de Ménière. O diagnóstico depende da história do paciente, de exames audiológicos e vestibulares. Exames de imagem, como ressonância magnética, são realizados para excluir outros diagnósticos diferenciais.

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