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O diagnóstico da SPI deve ser feito por um médico, uma vez que vários problemas podem se confundir com isto. "Devemos suspeitar de pessoas que reclamam de dor crônica nas duas pernas, ao final do dia, que melhora com movimentação e massagem. Outra pista são os movimentos periódicos dos membros, que ocorrem à noite, durante o sono, e são involuntários. Isto normalmente desarruma os lençóis/cobertores e pode ser percebido pelo(a) parceiro(a) de cama", diz o neurologista.

Segundo ele, é necessário evitar alguns fatores que podem piorar a SPI, por exemplo, o consumo excessivo de cafeína. Existem, entretanto, algumas medicações que podem amenizar bastante os sintomas, como remédios das seguintes classes: agonistas dopaminérgicos, anticonvulsivante e benzodiazepínico. "Um médico familiarizado com SPI deverá sugerir a melhor opção ao paciente", diz Dr. André.

A principal recomendação para quem sofre da síndrome é movimentar-se (caminhar ou correr) e fazer massagem nas pernas.

 

Dr. André Felicio, neurologista, doutor em ciências pela UNIFESP, membro da Academia Brasileira de Neurologia, pós-doutor pela University of British Columbia, no Canadá, e médico pesquisador do Hospital Israelita Albert Einstein (CRM 109665)

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