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Como se faz o diagnóstico?

A primeira avaliação é feita na consulta com o médico, quando este investiga a presença de sinais ou sintomas que possam sugerir uma disfunção da tireóide. Se houver a suspeita de hipotireoidismo ou hipertireoidismo, o primeiro exame a ser solicitado é o TSH, que é um hormônio que regula o funcionamento da glândula tireóide e costuma ser o primeiro exame a se alterar na presença de uma doença tireoidiana.

O diagnóstico de hipotireoidismo é confirmado quando o paciente apresenta, em um exame de sangue simples, aumento dos níveis de TSH e diminuição do T4. Entretanto, em casos muito leves de hipotireoidismo, ou quando este está apenas no início, pode-se encontrar TSH aumentado com T4 normal. Essa situação, em que o nível de TSH aumenta antes que o nível de T4 caia abaixo do normal, é chamada de hipotireoidismo subclínico.

 

Que tipo de pessoas são atingidos por essa doença?

Qualquer pessoa pode ser atingida pelo hipotireoidismo, mas a causa mais comum do distúrbio (a tireoidite de Hashimoto) tem um forte componente genético; por isso, familiares de pacientes com hipotireoidismo apresentam maior risco de apresentar a mesma doença.

A tireoidite de Hashimoto é bem mais comum em mulheres do que em homens, e atinge pessoas de qualquer idade, embora seja mais frequentemente encontrada após os 40 anos de idade. Hipotireoidismo também é mais frequente em pessoas portadoras de algum distúrbio autoimune, como por exemplo: diabetes mellitus tipo 1, artrite reumatóide, vitiligo etc.

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