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Quais os sintomas?

Da mesma forma que a constipação, a incontinência , é o sintoma e não uma doença. Este sintoma se traduz pela perda do controle esfincteriano, podendo ocorrer perda de gases, fezes líquidas ou formadas.

 

Existem grupos de pessoas mais afetados por essa doença?

Mulheres acima dos 60 anos. Nas mulheres com menos de 45 anos, a incontinência é oito vezes mais comum do que nos homens, fato este intimamente relacionado aos partos vaginais.

 

Qual o impacto psicológico que a incontinência fecal provoca?

A qualidade de vida destes indivíduos é acentuadamente prejudicada e muitos deixam de exercer atividades sociais como frequentar igrejas ou reuniões familiares devido à preocupação com os “acidentes” involuntários.

 

Como é feito o diagnóstico?

Os pacientes devem ser avaliados por um especialista, que em geral aplica questionários de incontinência e qualidade de vida para uma boa avaliação da severidade do problema. Em casos selecionados, dispomos hoje de métodos diagnósticos que nos permitem “estudar” a musculatura anal e perineal, a inervação destes músculos e o trânsito intestinal. Citamos a manometria anal, que mede as pressões do músculo anal e o ultra-som de canal anal, que permite a avaliação anatômica detalhada de toda a musculatura.

A inervação dos músculos do assoalho pélvico pode ser realizada através de eletromiografia e tempo de latência do nervo pudendo, estrutura responsável pela inervação tanto dos órgãos genito-urinários quanto dos músculos do ânus. A associação de exames muitas vezes é recomendada, uma vez que a incontinência não raramente resulta de um somatório de vários fatores atuando através de diferentes mecanismos.

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