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Qual o tratamento?

O tratamento não cirúrgico da incontinência anal destina-se aos casos menos graves,onde a avaliação clínica e os métodos diagnósticos não identificaram lesões estruturais ou funcionais importantes. Medidas dietéticas podem auxiliar a manter o bolo fecal formado, diminuindo a chance de um escape. Da mesma forma, a correção da diarréia é sempre aconselhável antes de qualquer outra medida mais invasiva. A obesidade e a síndrome do intestino irritável devem ser corrigidos.

Entre os métodos não cirúrgicos disponíveis, a injeção peri-anal de agentes de preenchimento, particularmente o silicone , tem demonstrado ser uma opção eficaz em casos selecionados. Outras opções não cirúrgicas incluem o Biofeedback anal, técnica fisioterápica que visa tornar consciente , uma ação geralmente inconsciente, a eletroestimulação anal e sacral, o uso de medicações tópicas que mantem o músculo anal mais contraído. Para os casos mais severos, diferentes opções cirúrgicas estão disponíveis. Em tempos em que se valoriza cada vez mais a qualidade de vida dos indivíduos, podemos felizmente dizer que, o tratamento da incontinência hoje inclui diferentes opções e melhor, que funcionam quando bem empregadas.

 

 

Lucia Camara de Castro Oliveira é Doutora pela Universidade de São Paulo, Titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia e Colégio Brasileiro dos Cirurgiões e Chefe do Serviço de Fisiologia Anorretal e Coloproctologia da Policlinica Geral do Rio de Janeiro. Contato: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. / Site: www.proctologiaclinica.com.br

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