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Como se faz o diagnóstico?

Fazer o diagnóstico da insuficiência mitral não é complicado. Nos casos agudos a suspeita é confirmada no próprio pronto-socorro ou mesmo na UTI. Nos casos mais crônicos, em geral, a suspeita de uma doença da válvula do coração é feita pelo médico generalista que primeiro avaliar o paciente com sintomas de cansaço e falta de ar aos esforços, que são os mais comuns, e que apresenta um “sopro” no coração. No começo da doença, esses sintomas aparecem aos grandes esforços como pegar um peso maior, correr, subir escadas ou ladeira. Com o passar do tempo, sem tratamento, os sintomas progridem, acontecendo mesmo aos pequenos esforços como tomar banho. Quando o médico faz o exame físico nota o chamado “sopro” no coração, que tem algumas características próprias. Uma vez encaminhado o paciente ao cardiologista, ele irá confirmar o diagnóstico clínico através de um exame simples de ultrassom do coração chamado Ecodopplercardiograma. Este exame, não invasivo e indolor, muito simples mesmo de ser realizado, sela o diagnóstico e inclusive confere índices de gravidade, auxiliando o médico numa possível indicação de cirurgia.

 

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Ilustração: Kauê T. Freitas

 

Há como evitá-la?

A prevenção é a prevenção das causas da insuficiência mitral, ou seja, no caso da febre reumática, prevenir e tratar rapidamente qualquer amigdalite purulenta; no caso do infarto do miocárdio, prevenir o aumento do colesterol ruim, da hipertensão, não fumar, perder peso quando for o caso, adquirir hábitos saudáveis, etc.; no caso da endocardite infecciosa, o cuidado com o seu estado de nutrição é fundamental, com os procedimentos invasivos diagnósticos ou curativos, não fazer uso de drogas injetáveis, cuidar bem de feridas na pele para que não infectem; evitar expor-se a riscos desnecessários de traumas, entre outros.

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