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Quais são os sintomas?

O primeiro e principal sintoma é a sonolência excessiva durante o dia, que se acentua em situações monótonas.

Outros sintomas também costumam estar presentes: cataplexia, alucinações hipnagógicas ou hipnopômpicas e paralisia do sono.

 

Cataplexia – súbita fraqueza muscular, geralmente associada a emoções (positivas ou negativas) como uma gargalhada, um acesso de raiva ou mesmo, excitação. A pessoa não perde a consciência e não corre risco de morte, ainda que cause angústia, tanto a ela como aos familiares. Pode ser total, acometendo o corpo todo e levando à queda, ou parcial, quando somente uma parte (pernas, braços ou mesmo o rosto) é afetada.

Paralisia do sono – É um sintoma menos frequente nos quadros de narcolepsia, mas provoca muita angústia, embora dure segundos. A pessoa, logo ao acordar, não consegue se mexer ou falar. Ocorre em pessoas com sono normal também, mas mais raramente e também não oferece qualquer risco para a pessoa.

Alucinações hipnagógicas ou hipnopômpicas – São imagens de sonhos que vem à mente no momento do início do sono ou pouco antes do despertar. A pessoa sente como sendo real, tendo, por vezes, dificuldade para discriminar se ocorreu de fato ou se foi somente um sonho.

 

Quais são os sintomas nas crianças e adolescentes?

Os sintomas são semelhantes aos dos adultos, mas geralmente são percebidos em função de prejuízo no aproveitamento escolar. A sonolência diurna interfere na atenção e concentração durante as aulas, com conseqüências graves no desempenho das tarefas escolares.

O desconhecimento da doença favorece que se rotule a criança ou o jovem como preguiçoso, dorminhoco, ou até mesmo, com problemas no desenvolvimento, ou psicológicos.

A ausência do diagnóstico correto e a falta de esclarecimento sobre a doença pode acarretar problemas familiares, escolares e sociais, que por sua vez, irão interferir na autoestima psicológicos e causar impacto na vida adulta.

 

Qual é a gravidade? Que problemas pode acarretar?

Embora não coloque a pessoa em risco, interfere em todos os aspectos da vida.

Na infância e adolescência pode levar ao fracasso escolar, dificuldades de aprendizagem, prejuízo no convívio e nas relações familiares e sociais.

Na vida adulta interfere no trabalho, provocando baixo desempenho, dificuldades de atenção, riscos de acidentes, e levando, muitas vezes, ao desemprego ou ainda ao subemprego.

A pessoa com narcolepsia enfrenta dificuldades de relacionamentos coma família, com amigos e na sociedade de forma geral, pois o estado de constante sonolência e os prejuízos decorrentes afetam sua autoestima, provocando sentimentos de menos-valia, desesperança, depressão, entre outros. Frequentemente leva ao isolamento e retraimento.

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