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Como se não bastasse, esse preconceito é aliado a uma pressão cada vez maior na direção da obtenção da magreza, causada por dois aspectos muito evidentes e um aspecto menos evidente:

 

1. Há uma clara associação da obesidade com uma série de problemas de saúde e com diminuição da expectativa de vida (isso mesmo, o obeso tende a viver menos e com pior qualidade de vida). Essa doença deve ser seriamente tratada.

2. Todos nós somos submetidos à covarde ditadura estética atual, em que todos têm que ser magros (independentemente da carga genética e ambiental) para que recebam tratamento adequado, para que sejam bem amados e para que tenham um bom desempenho social.

3. O aspecto menos evidente é que mesmo perdas moderadas de peso são MUITO benéficas para a saúde do indivíduo que precisa perder peso. Não há necessidade da busca do peso “ideal”. É suficiente perder um pouco de peso e mudar alguns aspectos do estilo de vida para que se obtenham ótimos resultados.

 

A resultante do que foi dito acima é previsível: pessoas que não precisam emagrecer acabam se submetendo a tratamentos inadequados e, portanto, perigosos. Às vezes com a ajuda de profissional de saúde, infelizmente.

Traduzindo: um tratamento que é seguro no caso da presença de uma doença, quando realizado numa pessoa que não tenha essa doença, pode ser perigoso!

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