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Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da doença em geral é fácil e se baseia no quadro clínico, que na maioria das vezes, é típico. A biópsia para confirmação, só é feita em manifestações mais graves ou em formas não freqüentes da doença.

A gravidade do quadro clínico pode ser determinada por vários parâmetros, dentre eles, o índice de extensão e gravidade individual das lesões (PASI) ou a superfície corpórea acometida (BSA).

 

De acordo com esses parâmetros, a doença pode ser classificada em:

Leve = PASI até 10 e BSA < 5

Moderada = 10 < PASI < 18 e BSA < 10

Grave = PASI = 18 e BSA > 10

 

Atualmente, além dos parâmetros físicos determinados pelo médico, considera-se também, para a classificação da gravidade o acometimento psicoemocional provocado pela doença.

 

Qual o tratamento?

O tratamento da psoríase pode ser feito com medicamentos locais, como os corticosteroides tópicos, o coaltar e os derivados da Vitamina D, com a fototerapia (UVA e UVB) e com tratamentos sistêmicos como a acitretina, o metrotexato, a ciclosporina e mais recentemente com os imunomoduladores biológicos. A escolha do tratamento dependerá da gravidade da doença e da resposta previa a tratamentos já realizados. Na psoríase leve, usa-se, de preferência, medicamentos locais, na moderada, fototerapia e na grave, tratamentos sistêmicos, via oral ou injetáveis. A preferência é utilizar combinação de tratamentos e fazer um rodízio entre os diversos produtos, assim aumenta-se a eficácia do tratamento e diminuem-se os efeitos adversos.

 

 

Dra Lúcia Arruda é Chefe do Serviço de Dermatologia da PUC de Campinas, Responsável pelo Ambulatório de Psoríase. Contato: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

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