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É fundamental seguir as principais recomendações que visam à redução da disseminação da doença. A transmissão pode ser direta, por meio das secreções das vias aéreas de pessoas contaminadas, expelidas ao tossir ou espirrar, ou indireta, pelo contato manual de superfícies ou objetos contaminados.

Por esta razão, é fundamental lavar as mãos com frequência, evitar levá-las às mucosas da boca, nariz ou olhos, utilizar lenço descartável ao tossir ou espirrar, não compartilhar copos, toalhas ou alimentos e evitar aglomerações e ambientes fechados.

A pessoa com síndrome gripal costuma apresentar febre alta persistente, tosse, dor de garganta, dor de cabeça, dores musculares, que podem vir acompanhados de sintomas digestivos como falta de apetite, náuseas, vômitos ou diarreia.

O uso de medicação deve ser feito com orientação médica. O controle da febre e boa hidratação são fundamentais. Remédios sem a correta indicação podem mascarar sintomas importantes, agravar doenças ou dificultar o diagnóstico.

A maioria dos casos são autolimitados, isto é, terão melhora clínica espontânea. O sinal de gravidade mais frequente é a falta de ar e pode representar uma evolução desfavorável da doença. Nesses casos, é importante buscar o atendimento médico com urgência para tratamento de possíveis complicações.

É importante manter a calma. Esta não é a primeira epidemia que o mundo assiste e infelizmente não será a última.

É possível que, com a proximidade da primavera e os dias mais quentes, ocorra uma redução dos casos da Gripe A (H1N1), mas é preciso que cada indivíduo cumpra o seu papel, seguindo as orientações de prevenção, protegendo-se e educando-se na promoção da saúde da comunidade.

Com certeza, ações conjuntas dos profissionais de saúde, governos e sociedade terão um impacto favorável no combate a esta epidemia.

 

 

Jussara Fiterman é presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia e professora da Faculdade de Medicina da PUC-RS.

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