Índice deste artigo:

O melhor tratamento, reconhecido em todo o mundo, é feito com uma injeção que “dissolve o coágulo”. Este tipo de medicamento só pode ser utilizado até três horas do início dos sintomas. Quando se perde esta fase inicial, ainda se pode utilizar esses medicamentos via cateterismo, injetando-os diretamente no cérebro. Após este período ainda pode-se tratar o paciente, porém, com resultados não tão promissores. Por isso é importante levar o paciente a um serviço especializado o mais rápido possível.

Não há faixa etária específica em que a doença se manifesta mais comumente. Em geral, nos pacientes muitos jovens, pode ocorrer o tipo hemorrágico, por má formação das paredes dos vasos do cérebro, formando aneurismas que podem se romper. Em geral são mais comuns após os 40 anos, mas não é um dado absoluto. O que se sabe são os fatores que estão envolvidos no processo da doença e que têm muitas variáveis. Mas esses são fatores predisponentes e, se controlados, têm o risco diminuído.

Após o AVC isquêmico e não tratado rapidamente, pode haver déficit motor e sensitivo nas áreas afetadas correspondentes à artéria acometida no cérebro. O indivíduo pode ter dificuldade de locomoção, fala e entendimento, e alterações de sensibilidade. No tipo hemorrágico, pode ser fatal ou ter consequências mais graves, como o coma.

O AVC é uma doença grave e, apesar dos tratamentos oferecidos nos hospitais especializados, a prevenção ainda é o melhor recurso. A prevenção é feita conhecendo e controlando os fatores de risco. Se diagnosticada alguma dessas patologias, deve-se fazer o controle corretamente. Sendo prescrita medicação, nunca deve ser interrompida ou modificada, salvo pelo médico.

Os check-ups periódicos podem identificar o risco da doença, principalmente os fatores de risco e doenças associadas e predisponentes. Essas doenças, se tratadas adequadamente, em tempo e acompanhadas por médicos afastam o risco, Trata-se de uma doença muito grave e, apesar dos tratamentos oferecidos nos hospitais especializados, vale reforçar que a prevenção é ainda a melhor arma.

  

 

Dra. Lise Bocchino é cardiologista do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica / DASA.

Publicidade