Índice deste artigo:

Prevenção e tratamento

Pacientes que sofrem com a recorrência dessas lesões podem diminuir a incidência com o uso de agentes imunossupressores e imunomoduladores, cujo efeito permite interromper a formação das úlceras. Essas drogas podem ser usadas tanto na forma tópica como sistêmica e são prescritas pelo médico ou pelo cirurgião-dentista na forma de corticoides, ciclosporina, dapsona, colchicina e pentoxifilina.

Outro recurso utilizado para a prevenção e tratamento das aftas é a aplicação de laser de baixa potência, proporcionando o alívio da dor e reduzindo o período de cicatrização. O uso de substâncias cáusticas, como o formol, na lesão aftosa não está indicado, pois provoca uma queimadura química, ferindo ainda mais o tecido conjuntivo exposto.

É importante alertar que às vezes a afta pode ser confundida com alterações mais graves. Assim, quando as úlceras aftosas forem excessivamente grandes; quando se tornarem recorrentes, com surgimento de novas logo após a cicatrização das primeiras; se houver demora de mais de três semanas para cicatrizar; ou ainda se houver sinais de infecção que a circundem, sintomas sistêmicos que sugiram a presença de alguma doença correlacionada; ou quando houver úlceras também em outras regiões do corpo, o médico ou o cirurgião-dentista deverão ser consultados.

 

 

Prof. Dr. Luiz Evaristo Ricci Volpato é cirurgião-dentista especialista em Odontopediatria e Saúde Pública, Mestre em Saúde e Ambiente e Doutor em Odontopediatria pela FOB-USP. Atualmente é professor da Faculdade de Odontologia e do Mestrado em Ciências Odontológicas Integradas da Universidade de Cuiabá e membro do corpo clínico do Hospital de Câncer de Mato Grosso e Hospital Geral Universitário.


Carla Dâmares B. de Souza é formada em Letras e graduanda em Odontologia e Psicanálise Clínica. Tem pós-graduação em Português Jurídico, Linguagem Forense e Saúde Coletiva. Atualmente é professora de ensino médio no Colégio Isaac Newton e na Fato Cursos e Concursos.

Publicidade