Índice deste artigo:

 

As causas mais comuns usualmente relacionadas à sensibilidade dental são as chamadas lesões cervicais não cariosas, que por vezes resultam de uma interação de fatores, em que os mais importantes são a oclusão, a dieta rica em ácidos e a escovação dental. O quadro de sensibilidade dental pode estar associado à presença de lesões de abfração que tem sua etiologia relacionada à fadiga das estruturas dentais na região do colo dental quando da manutenção de um desequilíbrio oclusal, ou mesmo ao alto consumo de substâncias ácidas, como sucos, refrigerantes, frutas cítricas e outros alimentos que levariam a dissolução do esmalte dental, expondo tecido dentinário, o que em odontologia é denominado erosão dental.

Ainda, nesse contexto, temos a escovação dental, tão importante na manutenção da saúde bucal e que pode se colocar como um vilão à sensibilidade dental. O emprego de uma técnica incorreta, bem como uma escova dental inadequada, associados a uma força de escovação exagerada pode por abrasão remover mecanicamente o esmalte enfraquecido ou dissolvido, podendo assim, em associação a outros fatores aumentar o quadro de sensibilidade pela exposição de túbulos dentinários. Sobre a escovação, deve-se preferir a utilização de escovas com cerdas macias e de tamanho adequado, além da utilização de dentifrícios com baixa abrasividade.

A sensibilidade dental pode também não estar relacionada à exposição de túbulos dentinários na região do colo dental, sendo que alguns procedimentos como restaurações e clareamento dental podem levar, em algumas situações, a um quadro de sensibilidade causando desconforto. Em relação às restaurações, uma simples substituição da mesma onde as devidas proteções ao complexo dentino-pulpar sejam realizadas pode resolver o problema, já nos casos relacionados ao clareamento dental, a sensibilidade muitas vezes é passageira, podendo em casos mais agudos serem prescritos agentes dessensibilizantes.

Publicidade