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Como ela é diagnosticada?

Através de uma avaliação clínica completa (entrevista e exame físico), dosagens hormonais (que inclui testes endocrinológicos) e ultra-sonografia pélvica (realizada sempre que possível pela via endovaginal).

Existem atualmente três consensos para o diagnóstico da síndrome. De acordo com um deles, o consenso de Rotterdam (2003), a mulher é portadora da síndrome quando apresenta pelo menos duas das seguintes manifestações: 1) irregularidade menstrual; 2) hirsutismo e/ou andrógenos elevados na corrente sanguínea; 3) ovários policísticos detectados com a ultrassonografia. Além disso, é necessária a exclusão de outras causas associadas ao excesso de andrógenos, como doenças hormonais (hiperplasia congênita de supra-renal, síndrome de Cushing, hiperprolactinemia, tumores ovarianos e das supra-renais e distúrbios do funcionamento da tireóide) ou uso de medicamentos com efeitos androgênicos (anticonvulsivantes e esteróides anabolizantes).

 

ovario

Ilustração: Kauê T. Freitas

 

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