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A celulite logo surge quando há menor circulação sanguínea nas sofridas áreas dos quadris e coxas. O fumo prejudica consideravelmente a chegada de sangue na região e aí então, até mesmo nas mais magrinhas, podem começar as alterações progressivas e nada agradáveis como: flacidez, menos firmeza, ondulações profundas e os temidos furinhos em “casca de laranja”. O aspecto mais frouxo e flácido pode surgir na área da cintura e abdômen.

A cicatrização fica mais lenta e difícil, as arranhaduras e feridas demoram a fechar e, ainda por cima, deixam manchas escuras de recordação que custam a ir embora, depois de algum tempo que parece uma eternidade.

Que fazer? Gritar? Não! Pois a voz da fumante vai ficando lentamente mais grossa e rouca, assemelhando-se à voz de uma mulher mais velha! Mas as unhas ficam mais moles, fracas e desfolham facilmente graças à menor nutrição sanguínea que recebem na matriz.

Enquanto você não se resolve ou não consegue largar definitivamente este vício, vá antagonizando, ainda que em parte, os efeitos danosos do cigarro, usando revitalizadores como a vitamina C local, o ácido glicólico e o retinoico, além de estimuladores de colágenos como o glycans (pentaglycan e glicosaminoglycan).

Procure alimentar-se equilibradamente, repondo sais e minerais como o zinco, a vitamina C e o ácido fólico e os complexos de aminoácidos para os cabelos, como a biotina e a queratina.

Mas, se possível, jogue o maço fora assim que terminar de ler este artigo. Você vai ver como será magnífico para sua pele!

 

 

Ligia Kogos é graduada em Dermatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e da Sociedade Brasileira de Medicina Estética. Aperfeiçoamento na área de estética realizado em Buenos Aires. na Clínica Júri de Cirurgia Plástica. Diretora Clínica de um Centro Estético.

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