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Os exames indicados para mulheres com ou sem prótese são os mesmos e a partir da mesma idade. A partir dos 40 anos, é indicado que a mulher faça anualmente uma ecografia mamária e a mamografia. Em casos de suspeitas de complicação, também é indicada a ressonância mamária. “Mas esta idade só vale para quem não tem história familiar de parentesco de primeiro grau”, reforça a médica.

Caso seja detectada a doença em uma mulher que tenha prótese, o tratamento também deverá ser igual. Normalmente, é feita uma cirurgia de retirada do nódulo, podendo ser seguida de rádio e quimioterapia. “A única diferença é que, nesta cirurgia, também deverá ser feita a retirada da prótese”, explica.

Maria Helena lembra que existe um risco de a prótese estourar, o que poderia provocar o vazamento do silicone nas mamas. Em 80% dos casos, o silicone fica retido na própria mama, mas existe uma chance de 20% de o líquido vazar e se espalhar pela mama e, em casos mais extremos, migrar para outros órgãos. “Por isso, sugere-se a troca da prótese a cada dez anos. A troca costuma ser mais fácil e rápida do que a primeira colocação, e normalmente não acarreta em novas cicatrizes na mulher”, explica.

A médica lembra que os principais sintomas e sinais da doença são nódulo endurecido indolor na mama, a maioria descoberto pela própria paciente. Sintomas menos frequentes incluem dor, secreção mamilar, erosão, retração da pele, prurido, vermelhidão e massa axilar.

 

 

Fonte: Journal of Plastic, Reconstructive & Aesthetic Surgery

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