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Qual a quantidade de álcool tolerável para que não haja prejuízos na relação sexual?

A tolerância alcoólica é algo muito individual. A embriaguês é uma opção quando não há dependência química configurada. A quantidade ingerida capaz de descontrair a pessoa e deixá-la menos tensa, porém com domínios próprios dos sentidos e impulsos, seria considerada como tolerável. Passando disso, pode-se considerar intolerável e nociva. A pessoa pode ter amnésia, agressividade, desequilíbrios emocionais imprevisíveis, que podem gerar riscos pelas consequências também imprevisíveis.

 

E a mulher? Ela também sofre alterações sexuais ao consumir o álcool?

Sim, a mulher também pode desinibir-se, sentir-se mais à vontade, mais espontânea, mas, da mesma forma que o homem, pode sofrer os efeitos adversos (nocivos) do excesso de ingestão alcoólica. O limite ou grau de tolerância deve ser conhecido individualmente.

 

O álcool é capaz de aumentar a libido?

A bebida alcoólica não tem a propriedade ou função no organismo de aumentar a libido sexual. O que a bebida alcoólica pode fazer para certas pessoas, isto é, nem todos reagem da mesma forma ou toleram a bebida alcoólica, é desinibir, descontrair pessoas que se sintam inibidas quando estão próximas de quem desejam ou admiram. A libido é algo intrínseco e fisiológico, que pode manifestar-se mais ou menos, de acordo com a formação cultural da pessoa. A libido é uma manifestação biológica e psíquica, fisiologicamente dependente do comportamento e da educação, crenças e costumes da pessoa, podendo ser modulada pela sua intensidade e capacidade individual de dominar a impulsividade e a racionalidade em relação ao desejo afetivo e a atração por outra pessoa.

 

 

Prof. Dr. Antonio Barbosa de Oliveira Filho é médico urologista mestre em Ciência da Saúde pela FAMERP e  doutor em Ciências pela UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo. É Coordenador do Núcleo Docente Estruturante de Medicina da UNIFEV - Centro Universitário de Votuporanga. CRM 36126

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