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Dentre as alterações ocorridas na cavidade oral do idoso, a perda de elementos dentários é a que implica em maiores consequências para os demais órgãos do corpo humano. Qualquer alteração na boca pode comprometer o funcionamento adequado de um órgão consecutivo à ela que, pela interdependência dos sistemas orgânicos , ajuda a influenciar outros em maior ou menor intensidade, a curto,médio ou longo prazo.

A ausência parcial ou total de dentes leva a uma redução na capacidade mastigatória, pois o paciente evita alimentos consistentes e fibrosos, deixando de ingerir nutrientes essenciais para a boa qualidade da sua dieta e que contribuem para exacerbar os problemas sistêmicos que, por sua idade, já possa estar apresentando.

Para voltar a permitir uma função mastigatória adequada às suas necessidades alimentares mínimas na 3a Idade,diversas opções protéticas são viáveis aos idosos como próteses convencionais fixas, removíveis, totais e sobredentaduras. Porém, sua menor eficiência mastigatória, quando comparadas à dentição natural se tornam evidentes especialmente para suprir as necessidades funcionais nesta faixa etária.

Nos últimos anos, os implantes dentários assumiram grande importância entre a população geriátrica, onde além de melhorarem a estética e a função, as próteses implanto-suportadas podem prevenir a perda de auto-estima e combater o isolamento social, causados pela ausência de dentes ou destes estarem em péssima composição para um correto preparo do bolo alimentar, bem como no aspecto visual e assim não permitindo ao indivíduo desfrutar de um envelhecimento com boa qualidade de vida física, social e psicológica.

Os implantes dentários funcionam como “pinos “ intra-ósseos que são capazes de melhor reter as próteses totais (“dentaduras” ) em posição, evitando o seu deslocamento, podendo serem usados também como suporte para próteses fixas. O material desses implantes é o titânio puro, que é e biocompatível com os tecidos bucais, ou seja, não causam danos a cavidade bucal.

O fato de ser idoso não seria uma contra-indicação para o uso de implantes. Vários estudos mostram que os problemas cirúrgicos ou protéticos e complicações encontradas em pacientes geriátricos são similares àquelas reportadas em alguns pacientes jovens ou mesmo adultos. O tratamento com implantes deveria levar em conta normas médicas de saúde geral, onde todo o esforço deve ser focado na seleção meticulosa do paciente, visando considerar possíveis condições geriátricas responsáveis por previsíveis falhas no uso de implantes.

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