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Os adultos (pais, professores e responsáveis) devem ficar atentos quando a criança não apresenta, ou deixa de ter, os comportamentos típicos dessa idade, como a curiosidade, o fato de querer estar sempre explorando o ambiente, a vontade de brincar. Se ela fica permanentemente quieta, se nenhuma brincadeira interessa, se não tem curiosidade para explorar, fica insegura quando está longe dos pais ou, ainda, se vive com dor de cabeça, de barriga, com o sono ou com o apetite alterados, isso é um sinal de alerta. O pequeno deprimido é muito diferente da criança tímida, que se sente bem em pequenos grupos ou mesmo sozinha. Esses pacientes não estão bem nunca em nenhum lugar.

Na depressão infantil também há um componente genético, que pode ser disparado por gatilhos como lutos, perdas, separação dos pais, mudanças estressantes no dia a dia. Sem tratamento, a doença compromete o desenvolvimento dela e o rendimento escolar. Além disso, será mais propensa a usar drogas na adolescência. Nos pequenos, a saída também está na psicoterapia e muitos deles também precisam de remédios.

 

 

evelyn_vinocur_site_copyEvelyn Vinocur é psicoterapeuta cognitivo-comportamental. Atua há mais de 30 anos na área de saúde mental de adulto e é especializada em saúde mental da infância e adolescência. www.evelynvinocur.com.br

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