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Esses achados são resultado de pesquisas lideradas pelo especialista em neuropsicologia Daniel Fuentes, diretor do Serviço de Psicologia e Neuropsicologia do Instituto de Psiquiatria do HC, de São Paulo. "Eles têm exacerbação de traços ansiosos e impulsivos, associada a estruturas cerebrais", diz Fuentes.

De acordo com ele, essas medidas de regiões do cérebro podem ajudar a melhorar a compreensão dos fenômenos impulsivos e, talvez, contribuir para o tratamento clínico dessas pessoas.

Apesar de o jogo ser só um entre tantos tipos de comportamentos impulsivos, o médico ressalta que a atividade é uma das mais lucrativas da economia mundial. Ele citou pesquisas que concluem que só 5% dos jogadores são compulsivos, mas que esse pequeno grupo é responsável por 50% do volume de dinheiro apostado. "O jogo patológico é um modelo único para estudar as características da impulsividade."

E mais do que um comportamento impulsivo, o jogo é uma dependência, segundo o psiquiatra Hermano Tavares, coordenador do Ambulatório de Jogo Patológico do Instituto de Psiquiatria do HC.

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