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Quando a falta de memória vira um problema?

A perda de memória passa a ser um problema quando começa a afetar os hábitos e o estilo de vida do indivíduo. Quando uma pessoa se torna incapaz de realizar atividades que antes exercia sozinha, é sinal de que é necessário procurar a ajuda de um médico. É muito comum esses sintomas virem acompanhados de sintomas depressivos, já que muitas vezes o indivíduo consegue se dar conta dos problemas de memória que tem e sente vergonha.

"Devido à depressão, é frequente que o indivíduo queira se afastar do convívio social, o que pode ocasionar uma piora ainda maior do seu estado. Nesses casos, é fundamental o envolvimento das pessoas próximas, que precisam ser esclarecidas sobre a importância de consultar um médico", alerta Julia.

Hoje, acredita-se que o desenvolvimento da doença de Alzheimer começa muitos anos antes do início dos sintomas clínicos. Além disso, também é possível prevenir ou retardar o surgimento dos sintomas, o que pode ser atingido com hábitos saudáveis desde o início da vida, como a prática de atividade física, alimentação saudável e balanceada e prevenção da obesidade. Por fim, manter o cérebro sempre ativo é fundamental.

 

 

Julia Clarke é farmacêutica formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Possui mestrado e doutorado pela mesma Universidade, tendo ênfase nas áreas de Neurobiologia e Neuroquímica da Memória.

Rudimar Luiz Frozza é enfermeiro, mestre e doutor em Bioquímica pela UFRGS, com ênfase em Neurociência e Doença de Alzheimer. Ambos realizam pós-doutorado no Laboratório de Doenças Neurodegenerativas da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Trabalham com os professores Sérgio Ferreira e Fernanda De Felice na investigação dos mecanismos celulares e moleculares da doença de Alzheimer e a conexão com diabetes, obesidade e síndrome metabólica.

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