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Atualmente, não se questiona o fato de que crianças podem ser diagnosticadas com transtornos do humor, principalmente desordem de depressão maior e desordem bipolar.

De modo geral, são duas principais vertentes de fatores ou causas atribuídas à depressão:

(a) genéticos e/ou biológicos

(b) ambientais

Os fatores biológicos incluem a predisposição ou tendência genética para desenvolver a depressão. Em relação à depressão infantil, as crianças podem possuir desordem em sua confecção biológica, algo que é herdado e que as predispõe à depressão. Deste modo, a depressão pode ser resultado de fatores ambientais e/ou biológicos. Frequentemente ocorre uma combinação entre esses fatores para que a depressão ocorra. Mesmo para casos de forte proponente genético, os fatores ambientais são extremamente importantes na determinação da doença.

São vários os modelos ou teorias que tentam explicar sobre a etiologia da depressão e responder o porquê de algumas pessoas ficarem deprimidas e outras não. As teorias são as várias formas de se compreender a depressão, incluindo os aspectos de desenvolvimento, comportamentais, cognitivos e biológicos. Pode-se dizer que as quatro maiores teorias de depressão são: teoria biológica, teoria comportamental, teoria cognitiva e teoria psicoanalítica.

Existem muitos estudos que procuram investigar quais os fatores de risco que afetam a população infantil para desencadear a depressão. Alguns bastante encontrados na literatura são: estressores psicossociais; dificuldades enfrentadas pelas crianças no contexto escolar; separações por muitos meses de pessoas amadas ou lugares; perda de uma forte vinculação; e fatores familiares, como depreciação e rejeição dos pais.

Os estudiosos sobre a depressão infantil têm trabalhado para responder às questões sobre as características diferenciais da desordem de humor na população infantil e batalhado contra as dificuldades encontradas para a realização de um diagnóstico fidedigno e um tratamento eficaz.

Embora o quadro clínico do episódio de depressão seja essencialmente o mesmo nas fases de desenvolvimento infantil, é importante destacar que há muitas diferenças próprias de cada uma dessas fases que moldam as manifestações clínicas da depressão; perfazendo grupos de sintomas predominantes em cada faixa etária. Muitos comportamentos podem não ser sintomáticos da depressão em todas as faixas etárias.

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