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 Será sempre de enfatizar, neste contexto, duas vertentes:

  • A necessidade extrema de consumir leite, ou seus derivados, ou opções vegetarianas prescritas, sobretudo até os 12 meses de idade, sendo que as quantidades moderadas de leite e alimentos ricos em carboidratos não podem ser equitativamente iguais, mas maiores de leite, aspecto com tendência a ajustar-se, e a inverter-se, à medida que a criança cresce;
  • A introdução do 2º prato, que deveria acontecer quando o bebê estiver por volta dos 8 meses, trata-se de um sério erro na alimentação infantil, já que existe uma forte tendência social de adiamento desse processo, já que alternando as texturas conseguimos proporcionar uma diversificação alimentar. O adiantamento resulta um desequilíbrio alimentar desfavorável para a criança em desenvolvimento.

 

Vale a pena pensar nisto. O equilíbrio passa a oferecer a quantidade adequada de alimento à criança, de acordo com o seu apetite, massa corporal, necessidades energéticas e a densidade calórica do próprio alimento.

Resumindo, varia de criança para criança e não existem valores tabelados, cabendo à pessoa responsável por essa tarefa vigiar a quantidade necessária de cada alimento. Mas lembre-se: regre a quantidade de cada alimento ingerido para que a criança consiga comer um pouco de cada uma das partes intervenientes na refeição e, desse modo, alcance a maior diversificação alimentar e nutricional que se deseja.

 

 

Solange Burri é mestre em Inovação Alimentar, técnica superior de Segurança Alimentar e microbióloga. Trabalha como consultora técnica em Alimentação de Grupos de Risco e é coordenadora de BabySol®, entidade de consultoria e formação de apoio a Pais e Profissionais de Saúde e Educação sobre a Alimentação de Bebês, Crianças e Grávidas.

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