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Os principais sintomas de cólica são choro forte (às vezes estridente), em crises que vão e vêm, contrações abdominais e de membros inferiores.

Uma sugestão do pediatra é fazer massagens no bebê, em qualquer parte do corpo, principalmente no abdômen. "Elas ajudam muito, pois, além do processo da massagem, estimulando pele e fibras musculares, têm um alto poder relaxante pelo contato físico mãe/filho", diz ele.

E aquilo que os mais velhos dizem de que bebê que não arrota depois de mamar sofre mais com as cólicas, é verdade? Dr. Sylvio explica: "A mamada leva ao acúmulo de gases no estômago do bebê, razão pela qual se aconselha mantê-lo por alguns minutos em posição vertical, no colo da mãe, após as mamadas. No entanto a quantidade de gases mantida no estômago varia de bebê para bebê". Mas e se o bebê não arrotar, a mãe deve ficar preocupada? A dica do pediatra é: se após 5 minutos em posição ereta o bebê não arrotar, é colocá-lo deitado em seu berço ou carrinho, pois provavelmente não havia gases a serem eliminados.

É comum dizerem que a alimentação da mãe influencia nas cólicas dos bebês, porém o pediatra explica que a ingestão de quantidades maiores de cafeína (café, refrigerantes e chá-preto) e de chocolates pode levar a uma excitação do bebê amamentado ao seio, o que aumenta seu choro, mas não necessariamente aumenta as cólicas.

 

O Dr. Sylvio Renan Monteiro de Barros, autor do livro "Seu bebê em perguntas e respostas - Do nascimento aos 12 meses", é médico formado em 1974 pela Faculdade de Medicina do ABC. Especializou-se em pediatria na Unifesp/EPM, obtendo em seguida título pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Além de curso de especialização prática pela General Pediatric Service da University of California - Los Angeles (Ucla) e a participação em diversos simpósios do setor, Dr. Sylvio atuou por quase 30 anos no Pronto-Socorro Infantil Sabará e foi diretor técnico do Hospital São Leopoldo, cargo que deixou para se dedicar ao seu consultório, a MBA Pediatria, e à literatura médica para leigos.

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