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As modificações mais precoces ocorrem no metabolismo da mulher grávida: aumenta a utilização de gordura para produzir energia, podendo ocorrer uma discreta perda de peso no início da gravidez. A síntese de proteínas também aumenta.

Os níveis de glicose no sangue diminuem e o corpo começa a reter líquido – alterações renais promovidas por hormônios como a Aldosterona fazem com que, até o final da gravidez, sejam acumulados mais de 7 litros de água. Alterações sensoriais, como diminuição da audição, alterações da gustação e da sensibilidade tátil, são possíveis.

Nos primeiros 3 meses da gravidez, o trabalho do coração aumenta 40%. Para manter uma boa oxigenação para a mãe e o feto, aumentam a necessidade de ferro aumenta e a freqüência respiratória materna.

As modificações anatômicas repercutem sobre sistema digestivo: náuseas no período da manhã são comuns, a produção de saliva é maior, o apetite aumenta, o intestino passa a funcionar com mais lentidão e a constipação é frequente. À medida em que o útero cupa boa parte do espaço na cavidade abdominal, o estômago se torna menos capaz de distender, provocando o surgimento de refluxo e azia.

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