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Quais são as vantagens do aleitamento materno?
Podemos dizer que o aleitamento materno traz vantagens para todos: para a mulher que amamenta, para a criança, para a família e para toda a sociedade.
A mulher que amamenta tem menos sangramento após o parto, uma vez que o aleitamento favorece a contração uterina. Assim sendo, terá também menos anemia. Amamentar é uma maneira natural de se fazer contracepção: o aleitamento exclusivo e a amenorréia (ausência da menstruação) fazem com que a mulher tenha menores chances de engravidar. Há maior proteção contra certos tipos de cânceres, como de ovário, mamas e endométrio. O retorno do peso aos níveis pré-gestacionais é favorecido pela amamentação, uma vez que o gasto energético da mulher que amamenta é maior. A amamentação pode ainda diminuir os riscos de fraturas ósseas por osteoporose.
Além de ser considerado como a fonte alimentar mais completa para a criança nos seus primeiros meses de vida, o leite materno vai protegê-la contra doenças respiratórias, gastrointestinais, alergias, otites, dermatites e outras intercorrências clínicas, mais freqüentes no bebê que recebe alimentação artificial. São menores as incidências de desnutrição, desidratação e, conseqüentemente, há menos internação hospitalar e a mortalidade infantil é menor entre as crianças que mamam no peito. Essas crianças têm melhores índices de acuidade visual, desenvolvimento neuromotor e cognitivo, quociente intelectual e desenvolvem-se melhor socialmente. O leite do peito também será fator de proteção para a criança até a sua vida adulta: já se comprovou que doenças como a obesidade e o diabetes são menos freqüentes nas pessoas que tiveram um período de aleitamento maior na sua infância.
A família também é beneficiada pela prática da alimentação natural, uma vez que os gastos com outros alimentos, bicos artificiais e mamadeiras serão menores, bem como aqueles para tratamentos médicos. A sociedade também ganha, já que haverá menos despesas com internações hospitalares e menos poluição do meio ambiente, com resíduos decorrentes da utilização do leite artificial (saquinhos plásticos, bicos e mamadeiras, latas, etc.) e menos poluição do ar para transportá-los.
