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 O acompanhamento pré-natal é essencial para a gestação?

A medicina preventiva é o melhor caminho para cuidarmos da nossa saúde. O acompanhamento pré-natal tem como objetivos principais: aconselhamento da gestante e dos familiares para que a gestação transcorra com tranqüilidade e rastreamento clínico e laboratorial de qualquer intercorrência que possa afetar a mãe e seu bebê.

Aproximadamente 90% das gestantes não apresentam fatores que colocam em risco a sua saúde e a de seu bebê. No entanto, mesmo as pacientes ditas de baixo risco devem ter acompanhamento contínuo, pois dessa forma podemos prevenir e diagnosticar precocemente diversas patologias, aumentando a possibilidade de êxito do seu tratamento.

O Ministério da Saúde (MS) preconiza que deveriam ser realizadas pelo menos seis consultas durante a gestação, sendo a qualidade das mesmas meta importante do governo, já que a melhor qualidade da assistência pré-natal reflete em redução das elevadas taxas de mortalidade materna encontradas no nosso país, problema associado, na maioria dos casos, à precariedade da assistência pré-natal.

Os bons resultados da gestação são diretamente proporcionais à precocidade do início do acompanhamento pré-natal, da freqüência e qualidade do mesmo.

 

Quando é possível notar os movimentos do bebê?

Desde o período embrionário já existem os movimentos do seu bebê. No entanto, como ele é muito pequeno, não é possível notá-los. Mas é possível observá-los durante exame ultra-sonográfico.

A partir de 16 a 20 semanas, dependendo de cada mãe, é possível perceber a movimentação fetal, que pode ser referida como ondulações abdominais (as mulheres grávidas pela primeira vez normalmente notam mais tardiamente os movimentos do bebê quando comparadas àquelas que já estiveram grávidas antes).

À medida que a gestação evolui, os movimentos do bebê se tornam mais evidentes e freqüentes. A movimentação fetal é normal, portanto não há razão para se preocupar com o bebê que “mexe demais!”. Vale também lembrar que um bebê não se mexe igual ao outro, e que o fato de um bebê se mexer menos que outro não quer dizer que ele não seja tão saudável quanto, ele é apenas diferente.

Com a aproximação do final da gestação, é normal a mãe referir que seu bebê não se mexe tanto quanto antes, o que se justifica pelo fato de não haver mais tanto “espaço” para a movimentação fetal. Porém, qualquer dúvida quanto a seu bebê estar se movimentando pouco, converse com seu obstetra, é muito importante que ele saiba quais são suas dúvidas para que ele possa avaliá-las e tomar as providências que ache necessário.

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